Conseguimos ensinar uma IA (ChatGPT) sobre a importância da inclusão das mulheres no mercado de trabalho, mas as organizações caminham em câmara lenta
Nas últimas duas semanas a Olivia apresentou ao mundo o conceito Transformation Analytics, onde por meio de inteligência artificial e analytics conseguimos medir a propensão dos profissionais para a mudança. O que queremos é revolucionar a forma como as empresas vão medir as suas transformações, acelerando-as e colocando foco no que realmente é necessário: na evolução do comportamento de líderes e equipes. Afinal, as organizações não mudam, mas sim as pessoas.
Tecnologia, dados, comportamento humano, ciência, pessoas: como é bom ver isso tudo e muito mais conectado, gerando novos conhecimentos e revolucionando a nossa sociedade.
E é nesse movimento de conexão e de dados que gostaria de convergir. Hoje, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, deixo uma pergunta aqui: como os dados estão contribuindo para aumentar a diversidade de mulheres em todas as posições de uma organização?
E já que estamos no “mood” conexão, fui perguntar ao ChatGPT o que ele pensa sobre a diversidade de mulheres no universo do trabalho: a resposta veio em cinco parágrafos, 306 palavras, mais de 2000 caracteres com espaços. Abaixo trago um trecho da resposta já traduzida:
“É essencial que os locais de trabalho reconheçam e valorizem a diversidade das mulheres e criem ambientes inclusivos que permitam que todas as mulheres prosperem. Isso pode ser alcançado por meio de esforços como a promoção de iniciativas de diversidade e inclusão, oferecendo oportunidades iguais para projeção na carreira e desenvolvimento profissional e abordando quaisquer instâncias de preconceito ou discriminação que possam surgir. Ao abraçar e celebrar a diversidade das mulheres no trabalho, podemos criar locais de trabalho mais igualitários e bem-sucedidos para todos.”
Hoje estou bem reflexiva e pergunto novamante: Como conseguimos ensinar uma IA sobre a importância da inclusão das mulheres no mercado de trabalho e não conseguimos evoluir como organizações com ações efetivas para que as mulheres possam ter os seus caminhos profissionais realizados de forma igualitária?
Para algumas das minhas perguntas, até tenho respostas. Pesquisando sobre dados & diversidade e inclusão percebo que cada vez mais a IA está sendo usada para assegurar processos mais igualitários. Atualmente, existem vários exemplos de como isso acontece na prática:
Esses estudos e casos de sucesso demonstram como a tecnologia, incluindo modelos de linguagem como o ChatGPT, podem ser usadas para ajudar a promover a diversidade de gênero no local de trabalho.
Mas será que podemos antecipar os impactos por meio de análises preditivas de comportamento para que possamos saber quem é mais inclusivo? Quem tem a energia de influenciar seu ambiente de trabalho para que seja mais diverso e com segurança psicológica?
A resposta é sim e volto ao início do meu texto para falar sobre Transformation Analytics. Hoje a Olivia tem soluções de Inteligência Artificial, além de combinação de matemática, psicologia social e neurociência para analisar a propensão comportamental. Ou seja, podemos começar a gerar cenários futuros com comportamentos prováveis sobre a rotatividade das pessoas, sua tendência de sucesso ou fracasso em novos papéis no futuro, a probabilidade de sucesso na transformação de projetos e claro, o impacto que ações de gênero podem causar no resultado das empresas.
Mais algumas provocações: quer acelerar a diversidade & inclusão na sua organização? Saber quem influencia o tema positivamente na sua empresa? Ou quais são as maiores resistências para a sua implementação? As mensagens-chave sobre o assunto chegam a todos os colaboradores e como chegam?
A Olivia é uma consultoria internacional de transformação cultural que ajuda as empresas a responderem essas e outras perguntas. Facilitamos as jornadas de mudança em qualquer segmento de mercado. Afinal, nosso propósito é transformar o mundo, organização por organização!
Por Milena Fiori, Diretora de Experiência na Olivia Brasil